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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Italia - Dia 33 e 34 - Roma e São Paulo

O dia em Roma amanheceu nublado, mas sem chuva. O nosso plano era tomar café e dar uma última volta pelo bairro e comprar mais algumas lembranças. Assim fizemos.

Eu comprei uma faca de cerâmica que tinha ficado interessado na Suiça no ano passado. Tinha visto uma propaganda em Venezia e fiquei de olho. Acabei achando em Roma. Além disso, comprei um Passito, um delicioso vinho licoroso. A detalhada explicação sobre o vinho foi um show a parte. Os italianos, realmente, são apaixonados por vinhos.

Passito
Deixamos o checkout marcado para a hora do almoço e o taxi nos buscaria às 13h. Este foi um presente que nos demos. Não animamos arrastar as malas e pegar transporte público. De brinde, o taxi era uma Mercedes, que sou muito fã!

O voo seria somente a noite. Aproveitamos para curtir a preguiça no aeroporto. Gostamos muito de Fiumicino, embora já tenhamos ouvido falar mal. Não existem muitas opções de loja fora do embarque. Dentro, sim. Achamos que faltam lugares para sentar. Na realidade, isto é assim em todas as partes da Italia. Se quer sentar, entre em um restaurante ou bar. De resto, o aeroporto é muito limpo e tem uma ótima estrutura.

Sobre as compras, compre o que puder de bugigangas/lembranças nas cidades. Algumas delas, como cartões postais, você encontra nas tabacarias ou edicola (bancas de jornais) com um preço muito bom. As opções no aeroporto são mais restritas e bem mais caras. O restaurante do embarque deixa claro que você não está mais na Italia. As opções de vinho são mínimas (onde estão os italianos???) e a comida parece ter sido feita no microondas.

Na portão de embarque sentimos o calor do Brasil. Muita gente reclamando disso ou daquilo e falando alto. O brasileiro não é o povo que faz, é o povo que reclama. Se a vinda foi um sabor da Italia, não há dúvida que o retorno teve a cara do Brasil. Nunca vi tanta confusão para acomodar o povo no avião. O tempo todo era gente sentado no lugar do outro, reclamando das bagagens, falando alto ou no telefone, alto no telefone, etc. As comissárias italianas, verdadeiras damas, resistiam com uma paciência inabalável.

Comprei aqueles tapa olhos e mais uma almofada inflável. Funcionaram muito bem. Depois de dois copos de vinho, o sono veio. Também, já estava na hora que estávamos acostumados a iniciar o relaxamento para o sono. Coloquei um canal de música italiana e dormi até cerca de 2h da madrugada. Tomei um Dramin pra reforçar o sono (fica a dica). Aí foi lindo. Acordei já na altura de Minas Gerais.

Desembarcamos quase 5h em Cumbica. De fato, o desembarque internacional está acelerado. Pegamos o ônibus da TAM das 6:30 até Congonhas. O trânsito só enroscou na marginal, sendo que levamos cerca de 1:30 para chegar. Nosso voo para Minas seria as 13h. Congonhas vazio, como há muito eu não via. Fizemos hora, compramos livros, lemos e fomos embora.

É muito bom chegar em casa. Tenho uma dica para quem deixa o carro em casa (off-topic). Para que ele fique tanto tempo sem uso sem gastar toda a bateria, eu costumo desligar um dos pólos. É importante fazer isto com cuidado para não tomar choque. Chegamos em casa, reconectei o pólo e o carro funcionou sem problemas. Dá certo.

Agora é sonhar com a próxima viagem. Nos próximos posts, adicionarei alguns detalhes e dicas sobre a Italia. Estou preocupado com uma coisa. Não vejo mais a comida com os mesmos olhos. O Italiano trata o alimento e a bebida como um querido companheiro de vida, que eles conhecem muito bem, respeitam e amam. Vamos ver como será a readaptação.

Até depois!