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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Italia - Dia 5 - Venezia

Começamos o dia com as visitas clássicas e obrigatórias: A basílica e o palazzo. O dia amanheceu nublado. Começamos visitando a Basílica de São Marcos. Particularmente, gostei mais da parte do museu que fica na parte superior. Aliás, é de lá que se consegue uma ótima visão interna da Basílica. O andar superior também dá acesso a parte externa. Se é pra ver algo do alto, acho mais bonita a visão a partir do Campanile. Diz a placa que não se pode levar câmeras e, como costumamos seguir as regras, não levamos. Lá, todo mundo tinha uma câmera e a regra foi solenemente ignorada com repressão zero. Uma pena, gostaria de ter tirado algumas fotos.

Saindo da basílica, fomos para o Palazzo Ducale, a antiga residência dos Doges, governantes de Venezia. Achei muito bacana e a visita compensa muito. É neste passeio que se visita a Ponte do Suspiro, que liga o Palazzo à prisão. Conta-se que os prisioneiros suspiravam ao passar pela ponte, pois seria aquela a sua última chance de ver o mundo. Os tetos do Palazzo e o pátio central são um show!



Na saída do palazzo existem duas estátuas com a bunda de fora. Eu pedi pra Ju fingir que estava beliscando aquela bunda vigorosa e ela se colocou na posição para a foto. Um americano viu e achou o máximo. Quando ele chamou a esposa pra fazer igual ela, imediatamente, se recusou "Me recuso a fazer isto!". Aí ele chamou um dos filhos e tirou uma foto igual. A esposa resmungou "Você está corrompendo as crianças!". Nós rimos muito. Foi a molecagem do dia. Aquela bunda pedia a foto!



Nádegas à parte, ontem imaginamos que a segunda feira seria mais tranquila. Ledo engano. Ontem o tempo estava mais bonito e não vimos grandes filas. Hoje tinha gente empilhada. E olha que choveu uma boa parte da tarde. Um pouco de água invadiu a praça de São Marcos. Os turistas ficam alucinados. É foto pra todo lado.

Almoçamos em um self service. Nunca mais! Nada a ver com o sistema brasileiro e a comida é péssima. Basicamente, o self não existe e o service é ruim.

Eu tinha que desbloquear meu celular para colocar um chip italiano. Tive que ligar pra Vivo e fazer o desbloqueio daqui mesmo. A Vivo tem um número que aceita ligações a cobrar a partir do exterior. Utilizaremos este telefone para casos de emergência durante a viagem. Já pensou se o carro quebra no meio das Dolomitas? Nem pensar! Coloquei 15 euros de crédito e valem por 30 dias. Até agora a TIM funciona muito bem aqui.

Gostamos muito dos canais de TV italianos. São muito variados e a programação é de excelente qualidade. Os vendedores são um espetáculo a parte. É um exagero de drama e poesia para vender coisas simples como uma colcha para cobrir a cama.

Depois andamos e andamos. Sempre descobrimos coisas novas. Havia uma mostra de música em uma igreja. Demais! E o melhor, gratuito. Uma das salas exibia uma oficina para confecção de violinos. Na saída vimos uma italianinha linda correndo com outra. Ela chegou em primeiro e ficou cantando com uma voz bem aguda "Sono arrivata prima! Sono arrivata prima!" (cheguei primeiro). Muito linda, rimos muito. Criança é criança em qualquer lugar.



Depois fomos fazer compras no mercado. Pão, água, crostini e bebidas. Não resisti e comprei uma cerveja alemã, a HB, e outra, italianíssima, a Peroni. Um cidadão tentou furar a fila do caixa. Precisavam ver a mama italiana dando bronca no sem noção. Foi muito engraçado.

Em direção ao hotel, um passarinho me acertou a cabeça. :-) Ainda bem que pegou bem na testa e não na roupa. Boa a mira do pássaro italiano.

Saímos para jantar em uma cantina recomendada pela minha sogra. De fato, que lugar fantástico! Estilo rústico, sem frescuras. O local se chama Cantina Canaletto. Chegamos e olhamos o cardápio de pizzas. Na Itália, não existem 40 sabores como fazemos no Brasil. Existiam uns 8 sabores. São poucas opções, mas com sabor marcante. Pedimos o vinho da casa. A pizza é fabulosa. O vinho era perfeito. Tocava apenas música italiana e perguntei para o dono quem era a cantante. Era quem eu imaginava, Nina Zilli. Tudo perfeito.

De repente, começa a tocar Michael Jackson. O cameriere buscou duas taças gigantes (juro, gigantes, pouco menor que um abajur). Ele levou as taças para uma mesa com 2 casais da 3a idade. Imagino que eram americanos. Acho que a única frase que eles sabiam em italiano era "Desce mais um!". Um deles, quase ameaçou um moonwalk. Não era nem a primeira e nem a segunda garrafa da mesa. Depois de um longo ritual, o cameriere serviu os vinhos. Aquilo era serviço para profissionais. O tio balançava os ombros no rítmo da música e vinho para dentro. Terminamos o jantar e a festa continuava na mesa deles.



Saímos para caminhar tentando desviar dos indianos que vendem rosas e dos africanos que vendem bolsas. Gelato para a Ju e eu peguei uma torta veneziana. Muito boa. Passamos pela São Marcos de novo e fomos pro hotel. Perto do hotel, uma turma aguardava um passeio de gôndola. Eram cerca de 23h. Românticos, não? Amanhã é a nossa vez. Eu falei pra Ju que tenho que levar um vinho.

Hora de saborear a minha HB. Ci sentiamo dopo!



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